Nos tempos pré-internet, para conhecermos determinado conteúdo, precisávamos recorrer aos livros, jornais e revistas. E quando desejávamos nos aprofundar neles, buscávamos mais livros, jornais e revistas.
Nada vinha mastigado e para obtermos a informação relevante, precisávamos “cair de cabeça” em páginas e mais páginas.
Pois bem, surgiu a internet, os buscadores evoluíram, apareceram as redes sociais e o conteúdo livre está disseminado para quem quiser acessar. E isso é ótimo!
Conseguimos percorrer o mundo com poucos cliques e ter contato com materiais que dificilmente encontraríamos nos velhos tempos – duas décadas ou menos!
Porém, junto com esse conhecimento colaborativo e exponencial, surgiu uma tendência de pouco valor: a geração superficial. E aqui a separação não é por idade, mas sim por postura.
Considere a cena:
Leio uma matéria em um site, acho o conteúdo relevante e dissemino-o no Facebook ou Twitter. Segundos depois já há curtidas. Minutos depois, começam as discussões baseadas no título e resumo ou mesmo na foto do post. E muitas delas fora de contexto!
Aposto que você já vivenciou isso, acertei?
Pois é…
Vivemos em uma época de mestres em tudo que nada sabem de verdade. De palpiteiros com pouca opinião. E o pior: dos tais Maria-vai-com-as-outras.
Digladiam fervorosamente sobre mais do mesmo.
E esse panorama não é exclusividade das redes sociais, acontece no meio acadêmico e profissional, com os famosos leitores de relatórios resumidos que acham que entenderam o projeto em todas as suas minúcias.
Enfim, creio que esse cenário não vai mudar e com o passar do tempo aposto que vai se intensificar.
E nem julgo o que é certo ou errado.
Cabe a nós, escolher o que é melhor para o nosso perfil profissional.
Vamos juntos nessa?
Até mais!
