
Publicar um livro é um sonho.
Mas, para esse sonho virar realidade – que clichê! – é preciso trabalhar bastante, lapidar, remodelar, recortar, enfim, criar algo de valor.
Uma das vertentes da minha carreira é trabalhar com planejamento estratégico da informação e edição de conteúdos para empresas e profissionais. E isso me ajudou muito no meu trabalho como escritor, pois me deu a visão e a postura necessárias para entender o livro como um projeto.
Inspiração, criatividade e conhecimento sobre o tema são essenciais, entretanto sem o esmero em buscar as melhores palavras, em ver se a frase causa o impacto desejado, em analisar e “sentir” cada trecho, a história fica pobre.
O mercado da literatura é concorrido
Quantas pessoas já escreveram um livro? E quantas conseguiram publicá-lo?
Pois é! O mercado literário é concorrido e altamente especializado – bom, deveria ser, mas temos visto cada “coisa” por aí.
E o primeiro passo para quem deseja ter sua história publicada é encarar a escrita como profissão, como se fosse o seu segundo emprego.
Acredito que as chances aparecem para quem está preparado para encará-las. E olha, é um desafio muito grande!
Eu também atuo com edição e revisão de livros e é muito comum eu receber textos inacabados, com erros grosseiros de português e de contexto. Lógico que o meu trabalho é melhorar as histórias, entretanto, vem-me à mente a impressão de desleixo e falta de comprometimento por parte dos autores.
É como entregar um serviço meia boca para os clientes.
E já ouvi justificativas do tipo: Eduardo, se eu não ganho nada escrevendo, o que entreguei está ótimo!
Bom, se é para manter essa mentalidade, por favor, não escreva! Pois como diria meu amigo Fábio Ayçar, vai que dá certo! – só os fortes entenderão.
Enfim, escrever é fácil. Produzir um conteúdo de valor são outros quinhentos!
Até mais.