Eduardo Kasse, muito prazer!
Escritor e roteirista

Nem o rock morreu, tampouco o livro impresso sumiu

A baboseira de que para um conceito evoluir e dar certo o outro precisa se extinto.

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Rock morreu…

As pessoas podem ser tão criativas e ao mesmo tempo tão babacas. Sempre vemos ideias ao vento de que para uma tendência prosperar outra precisa ser esquecida.

Já tentaram matar o rock, o livro impresso, as agendas de papel e diversas profissões.

Caramba, somos tão limitados assim?

No nosso cérebro só há espaço para um tipo de conceito?

Isso me faz recordar dos tempos em que eu fazia faculdade (análise de sistemas). Alguns professores e colegas não entendiam como eu podia escrever literatura e ao mesmo tempo cursar exatas.

É como se tivéssemos que colocar cabrestos na nossa mente. Ou precisássemos escolher somente uma habilidade e guardar as demais em caixas de chumbo.

Para mim, a beleza está na diversidade e na possibilidade de aprendizado e de escolha.

Conceitos distintos e mesmo discrepantes podem andar juntos.

Old school, new school, sei-lá-que-outras-escolas, a vida fica mais interessante quando experimentamos, inovamos, mudamos, erramos, acertamos, erramos novamente.

O importante é a satisfação de encontrar os nossos caminhos, as nossas preferências e fugir um pouco dos parâmetros preestabelecidos de certo ou errado.

Enfim, é ter a possibilidade de colocar atum enlatado no milk shake de açaí e se deliciar com isso.

Por que não?

Até mais!

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