Há muito glamour em torno da carreira de escritor. E muitos iniciam seus escritos pensando na fama, nos holofotes e na mídia.
E não pense que isso não pode acontecer. Claro que pode!
Entretanto, aqui vão duas verdades:
- Pouquíssimos autores conquistam repercussão, vendas e visibilidade.
- Aqueles que conquistam, ralaram – ralam – como condenados para galgar degraus e solidificar suas carreiras.
Sim, ao contrário do que muitos pensam, nós escritores somos trabalhadores natos, pois precisamos conciliar as nossas profissões com a escrita.
Médicos, engenheiros, professores, analistas de sistemas, publicitários, vendedores de picolé etc. que, ao invés de aproveitar o tempo “livre” para descansar, dormir, passear, jogar videogame, sentam-se na frente do computador e marretam as teclas incansavelmente em busca das melhores frases, das melhores transcrições para as ideias.
Sim, nós temos olheiras, somos descabelados e muitas vezes esvaziamos os estoques de café do supermercado para nos mantermos ativos.
E estar ativo não é somente produzir, mas também trabalhar a nossa marca nas redes sociais, interagir com as pessoas, estudar – e muito – ler, participar de eventos, enfim, manter a roda girando.
E esse é o conceito primordial: encarar a escrita como uma profissão que requer qualidade e comprometimento. Eu não conheço outro caminho para a prosperidade, senão trabalhar com motivação, convicção e esmero.
Assim, é preciso fazer uma escolha: tomar a pílula azul e manter a ilusão de que o sucesso vai “cair no nosso colo” ou a pílula vermelha e despertar em um mundo que pode ser trabalhoso, exigente, mas que nos traz satisfação a cada pequena conquista.
Qual é a sua decisão?
Até mais!