Além de escritor, também atuo como produtor de conteúdos para empresas e profissionais. Em ambas as vertentes da minha carreira, dependo das palavras para desenvolver o meu trabalho.
Escolhi esse caminho, pois sempre gostei de me expressar, de contar histórias e de gerar experiências significativas por meio de um texto bem pensado e elaborado com esmero.
Acredito que, bons conteúdos podem mudar uma sociedade. Ou no mínimo mudar o leitor.
Quantas vezes não lemos um livro que nos impacta tanto, causa-nos tantos sentimentos e sensações, que, de fato, muda a nossa percepção sobre o tema e até mesmo sobre a nossa vida?
Quantas vezes não lemos uma orientação técnica ou um artigo de algum gestor que admiramos e os conceitos apresentados nos ajudam a direcionar a nossa carreira?
Pois é.
As palavras são poderosíssimas e com a evolução da tecnologia, aconteceu uma ruptura de paradigma: hoje podemos consumir conhecimentos diversos com facilidade. Nacionais, estrangeiros, contemporâneos ou antigos, temos um universo inteiro na distância de um clique.
Chega de modelos!
Assim como temos diversidade de temas, também temos multiplicidade de estilos, visões e formas de compartilhar informações.
Porém, ainda vejo nas redes sociais e postagens em sites e blogs muitas discussões estreitas sobre os conteúdos.
“Ah, aquele livro tem pouca ação: O George Martin matou mais pessoas em três capítulos do que a autora fez em 20.”.
“Cadê as reviravoltas na história?”.
“Você precisa escrever erotismo, porque erotismo vende.”.
“Não gostei do seu livro, você não sabe escrever vampiros de verdade. Nunca leu Crepúsculo?”.
Primeiro, puxei para o lado da literatura, pois esse é o meu mundo. Segundo, todas as frases acima eu li ou vivi. Aqui nada é ficção.
Veja, eu respeito demais as opiniões. E quero que todos nós possamos sempre nos expressar com liberdade.
Eu não concordo com uma palavra do que você diz, mas defenderei até a morte o direito de dizê-las. – Evelyn Beatrice Hall
E é sob a ótica da liberdade que afirmo: a produção de conteúdo deve ser livre, ter alma e identidade.
Lógico que sigo técnicas, métricas e metodologias e esse não é o ponto dessa conversa. O foco é: deixo a mente fluir e, com as ideias elaboradas, uso todos os recursos para repassá-las com sabor e aroma para os leitores.
Cada um tem o seu caminho, a sua jornada
Não existem modelos definitivos e, se assim fosse, veríamos todos aqueles que seguem fielmente padrões que deram certo outrora terem imenso sucesso, tornarem-se best-sellers.
Desde que iniciei as minhas carreiras (produção de conteúdo e literatura), impus-me um desafio: vou criar a minha própria identidade e escrever somente aquilo em que acredito. Vou produzir com a alma.
Não é o caminho mais fácil, contudo creio que é a jornada mais prazerosa. A gente se rala, cai, cansa, mas desfruta de todas as possibilidades: conhecidas e ainda não projetadas.
Divirto-me criando, mas não brinco no trabalho. 😉
Vamos juntos nessa?
Até mais!