Minha esposa e eu sempre separamos reciclagens, mas na nossa cidade não há coleta seletiva, então, precisamos levar os materiais a um local em que uma cooperativa os recolhe.
Também pagamos uma tal taxa de esgoto, mas sabemos que o nosso vai diretamente para os rios sem qualquer tratamento.
E também vemos vários carros “da ambiental” rodando pelo bairro, mas nenhum construtor toma uma multa sequer por colocar fogo em madeiras e matos e o pior: por cortar árvores que “teoricamente” não poderiam ser cortadas.
Tudo em nome do progresso, não é?
Quem mora nas grandes cidades, e mesmo no interior, sabe que o crescimento está totalmente desordenado! O lobby imobiliário é poderoso e está acabando com as minúsculas áreas remanescentes de verde.
Aliás, o Brasil – o mundo na verdade -, é o país dos lobbies. Ruralistas, combustíveis, etc. vivemos cercados por bolhas de poder.
Mas, cedo ou tarde, elas vão estourar…
Pobre mundo!
As empresas e corporações vendem a ideia da tal sustentabilidade, dos selos verdes, das iniciativas pró-planeta, mas na verdade pouco fazem de efetivo. As maquiagens são muito bem feitas.
E os governos então? São mestres na camuflagem dos fatos!
É… Cada vez mais eu chego a conclusão de que nada adianta reclamar. Nada vai mudar, seja na política, no mercado, no jeito desse capitalismo.
Resta-nos fazer a nossa parte.
Então deixa eu correr para colocar baldes para aproveitar a água da máquina de lavar, tinas para captar a água da chuva e usar os restos de alimentos para adubar a minha goiabeira e a minha mexeriqueira. Plantadas, aliás, em vasos, pois infelizmente, o concreto cada vez mais sufoca a vida.
Concorda?
Até mais!