Na semana passada viajei para Natal/RN, terra linda, de gente hospitaleira e bem-humorada. Lugar onde experimentei praias e paisagens maravilhosas e me entupi de camarão!
Foi um descanso necessário, ainda mais depois de um período negro de doenças familiares, morte e muito estresse, a ponto de acreditar que um infarto ou AVC aconteceria logo mais. Confesso que estava com medo, pois sabia que havia excedido absurdamente meus limites.
Passei semanas dormindo 3 ou 4 horas por noite, acordando sem qualquer motivo aparente e me tornando um zumbi. Estava nervoso, irritado e sem qualquer paciência.
E claro, isso afetou diretamente a minha produção profissional.
Fiquei vários dias sem escrever nada do novo livro e nenhum post foi publicado nesse blog. Ative-me somente aos trabalhos com prazos definidos.
Então decidi parar. Porque se não parecesse, algo me pararia, sabe? Uma doença, um colapso nervoso, uma desatenção no trânsito.
“A melhor saúde é não sentirmos a nossa saúde.” – Jules Renard
Respire fundo, olhe ao redor e busque o equilíbrio
Sete dias não é um tempo longo, mas era o que eu dispunha, então, arrumei as malas e fui disposto a zerar a mente: dei uma pausa nos trabalhos, não acessei meus e-mails e aproveitei da melhor forma.
Depois de muito tempo voltei a respirar com calma e pude olhar o que estava ao meu redor: as belezas, as pessoas, o mundo!
“Adote o ritmo da natureza. O segredo dela é a paciência.” – Ralph Waldo Emerson
E, assim, voltei revigorado.
Claro que uma viagem, uma pausa ou algo equivalente não resolve os nossos problemas. Eles permanecem. Contudo, com a mente mais equilibrada, encontramos melhores soluções e não nos desesperamos tão facilmente.
Enfim, para mim as pausas são essenciais e agora estou pronto para novas batalhas.
Obrigado e até mais!