Vivemos um momento bem plural da nossa história: além de termos uma enorme quantidade de conteúdos à disposição, a variedade desses também é muito grande.
Conquistar atenção do leitor é como achar uma mina de ouro. Sem exageros.
E se além da atenção nós conseguirmos ganhar o seu respeito e cumplicidade, a vitória foi completa, afinal, dentre dezenas, centenas ou até mesmo milhares de opções, nós fomos os escolhidos. Houve um investimento de tempo e até mesmo de recursos (se ele comprou o livro, por exemplo), e essa troca tem um altíssimo valor.
Nossos conteúdos devem ser como um rio sereno em que o leitor pode navegar tranquilo e desfrutar do passeio
Como garantir uma experiência enriquecedora?
Como conseguir formar um público fiel e satisfeito com o nosso trabalho?
O primeiro passo é oferecer algo relevante, exclusivo e bem elaborado, afinal a qualidade sempre é o melhor caminho. As pessoas só indicam aquilo que apreciam, principalmente quando falamos de conteúdo (artigos, posts, livros etc.).
E uma das campanhas de marketing mais eficiente que existe é a indicação. É como um selo de qualidade para quem confia na opinião de quem apresentou o nosso trabalho. Meio caminho andado!
E, claro, quanto mais fluido for o nosso conteúdo, quanto mais identidade e verdade colocamos em nossos textos, melhores são as chances de os leitores compartilharem as nossas ideias e se sentirem representados – e até mesmo acolhidos – por elas.
O rio deve ter algumas corredeiras para emocionar, para fazer o coração bater mais forte e a mente ficar alerta, alguns remansos sombreados para podermos apreciar, ponderar e refletir sobre o que nos foi apresentado e uma água límpida, fresca e pura para que possamos matar a sede de conhecimento. E ao bebermos dessa água temos que ficar completamente saciados.
É muito mais gostoso ler algo leve (mesmo se o assunto for denso 😉 ), trabalhado para se tornar mais digerível (sem perder o impacto e até mesmo a complexidade, se for o caso) e com uma “conversa franca”.
O leitor deve se sentir inserido no papo e não ser apenas um observador. Aquilo que lhe é apresentado precisa gerar sentimentos, sensações ou reflexões. Ao terminar de ler o nosso texto ele deve estar “diferente” de quando entrou nessa jornada.
O conteúdo precisa prender a atenção, mas libertar a mente para viajar para onde quiser. As palavras não devem ser grilhões pesados. Elas devem ser um caminho a ser percorrido, mas sempre com a possibilidade de escolher a direção.
Criar essa imersão deve ser o objetivo maior de um escritor.
Como articulista e também autor de fantasia histórica medieval fico muito feliz quando o meu trabalho cria afinidade com o leitor. E quando esse leitor referencia algum conteúdo meu como suporte para o seu próprio trabalho, eu tenho um orgasmo sinto que a missão teve êxito.
Vamos juntos nessa?
Até mais!