Durante toda a minha trajetória profissional, sempre fui “convencido” a pensar que para se destacar no mercado era preciso viver pela e para a carreira.
Todas as motivações, ações e objetivos deveriam ter foco no trabalho.
E, confesso, por muito tempo fiquei deslumbrado com esse mundo.
Quando se tem vinte e poucos anos e quase nenhuma experiência, é fácil acreditar em tudo o que nos falam, principalmente nas lições vindas de profissionais bem-sucedidos.
Contudo o tempo é o melhor professor e a nossa visão sobre o mundo e sobre nós mesmos mudam. Ainda bem!
Convivi com vários dos meus “exemplos” profissionais por muitos anos e dia após dia comecei a conhecer um pouco mais das outras facetas de suas vidas
Se por um lado tinham renome em suas áreas, por outro tinham a vida pessoal arruinada: filhos revoltados por causa da ausência deles, um não-sei-quantos-enfartes, alcoolismo etc.
Outros “cresceram” por causa de picaretices e por passar a perna em profissionais honestos, enfim, convivi com diversos perfis.
E decidi o que eu queria para mim: o equilíbrio.
Trabalho duro – não, não sou ator de filme pornô #momentodedescontração –, focado, crio, analiso, invento, planejo… Gosto muito do que faço e não vejo o meu dia a dia como algo desgastante. Vale a pena acordar e desenvolver soluções interessantes para os projetos.
E, assim como me realizo produzindo, também o faço quando estou curtindo bons momentos com os amigos, com a minha família e, claro, com a cachorrada.
Essa reenergização é essencial para mim. Em todos os aspectos da minha vida.
Enfim, ao contrário da voracidade pregada pelo mercado, é possível equilibrar a balança. Pois investir no que lhe faz bem, ajuda, e muito, na produção de alto nível.
Ainda bem que muitos profissionais e empresas estão desembaçando os olhos e adotando esse padrão. E a qualidade dos serviços tem crescido, afinal, o maior capital de qualquer negócio é o ser humano, com suas ideias, ações e conhecimento.
Certo?
Até mais!