Eduardo Kasse, muito prazer!
Escritor e roteirista

A cultura do fracasso

Ao invés de ficarem felizes pela vitória e pela boa competição, muitos preferem se deliciar com o fracasso dos concorrentes.

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iraNão sei se isso é um hábito cultural do nosso país ou algo arraigado em todas as sociedades, entretanto, por aqui eu vejo muitos profissionais que focam suas glórias e comemorações no fracasso dos concorrentes.

Bem, não gosto do termo concorrente, pois pela minha experiência profissional, quem perde ou ganha qualquer projeto somos unicamente nós mesmos. Soou arrogante? Não entenda assim.

As nossas habilidades, expertise e conhecimento abrem ou fecham as portas. E vou além, a percepção delas pelos clientes é a chave-mestra.

Por isso o marketing pessoal e a interação de valor são tão importantes.

Agora voltando à cultura do fracasso. Vejo muitos profissionais contentes com os tombos dos outros players, tanto como se fosse uma vitória.

Também vejo tantos outros mais interessados em desmerecer conquistas do que em trabalhar a própria carreira. Estranho não é?

Infelizmente não.

Quem não está seguro com a própria carreira precisa usar artifícios para tirar o foco de si. E a velha tática de achincalhar os outros ainda funciona muito bem. Agora potencializada com as redes sociais.

Lógico que não precisamos concordar com tudo, mas colocar energias demais no demérito de alguém é muito improdutivo. Parece amor não resolvido.

Acredito no conceito ganha-ganha, num mercado mais equilibrado e, acima de tudo, em pessoas focadas em fazer a diferença com qualidade e competência.

E para isso o melhor modelo é o da construção não da demolição. Pois caminhar sobre escombros não é agradável para ninguém.

Vamos juntos nessa?

Até mais.

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