Eduardo Kasse, muito prazer!
Escritor e roteirista

A merda movimenta a sociedade

Sobre qual dos desdobramentos dessa versátil palavra o post fala? Leia e descubra!

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Você pode estar pensando que esse post vai falar de biocombustíveis, gás natural ou flatos bovinos, mas não é sobre isso – apesar do meio ambiente e produção mais sustentável serem extremamente importantes.

Hoje o tema é a merda, no sentido clássico da expressão “deu merda” ou na previsão universal “isso vai dar merda!”.

Já reparou que muitas ações só são tomadas depois que aconteceu o problema? E muitas vezes, esse problema já era previsto e podia ser evitado?

Algo com uma solução simples, pela falta de atitude e de postura pode se tornar muito caro e, no pior dos casos, letal, como as catástrofes anunciadas.

O fato é: quantas pessoas, governos ou empresas fazem uma gestão de risco eficiente?

Aliás, quantas sabem o que é uma gestão de risco!

E as falhas vão desde calcular mal o combustível num trecho da estrada sem posto de gasolina até não considerar como os cenários econômicos mundiais podem afetar um negócio, mesmo que indiretamente.

Os riscos são intrínsecos à nossa existência. Agora, saber contornar as situações da melhor maneira possível depende de planejamento e estratégias assertivas.

Mas, em geral, vemos o contrário.

O famoso “empurrar com a barriga” é um ato corriqueiro e, para alguns, essa barriga é uma pança imensa – ok, pedi para ser trollado.

Enfim: ao que parece, nossa sociedade se movimenta mais pela reação à merda – não confunda com “reação de merda” – do que pela proatividade, pelo gerenciamento de qualidade, capacidade de inovação, de se modificar e evoluir.

Essa letargia torna as decisões apáticas e algumas situações podem ser irremediáveis.

E brincar com essa roleta russa é perigosíssimo nesse mundo instável.

Termino por aqui e se não gostou, vá à merda outro post mais conveniente!

Brincadeirinha…

Até mais!

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