Há tempos em que temos um excelente tênis para correr em uma pista lisinha, sem quaisquer irregularidades.
Em outros, corremos por trilhas de terra, mas temos uma boa bota.
E há aqueles momentos em que precisamos correr descalços em caminhos pedregosos, lamacentos, cheios de tocos caídos.
A cada pisada existe um risco de se machucar ou, no mínimo, sentir um grande desconforto.
Mas contra esses “sobe e desce” da vida, pouco podemos fazer, a não ser mudar a nossa postura e como encaramos os fatos e os problemas.
É possível pisarmos bem devagar, com cuidado, escolhendo cada passo. Assim, não nos ferimos, mas avançamos bem devagar.
Quem sabe, se tolerarmos um pouco a dor, se tentarmos pisar nas menos pontiagudas, podemos avançar mais rápido e buscar trechos mais tranquilos.
E não adianta xingar as pedras. Elas estão no caminho e ponto final. Então, ao invés de gastar energias remoendo sobre a existência delas, é melhor investir em como traçar a melhor rota e usar as melhores estratégias para seguir adiante.
Vamos juntos nessa?
Até mais!