Nos últimos tempos temos visto muitos burburinhos sobre fusões, fechamentos, vendas fracas e afins. Tal como a vida, o mercado é dinâmico: cresce, encolhe e se modifica constantemente. As instituições, empresas e profissionais rígidos e estáticos estão – cedo ou tarde – fadados a perecer.
As almas mais belas são aquelas que têm mais variedade e flexibilidade.
Michel de Montaigne
No nosso tempo, no agora em que vivemos, temos o dinamismo como forma de superar as barreiras, sejam essas financeiras, estruturais ou mesmo pessoais.
Temos que nos adaptar, inovar e usar as ferramentas certas para poder atuar com sintonia, sinergia e valor junto as pessoas.
E a tecnologia é o nosso braço direito nisso.
Se por um lado é complicado e custoso para os escritores nacionais colocarem suas obras em destaque nas grandes corporações, por outro é possível – bem possível, aliás – chegar em quem mais interessa: no público.
Vamos pensar numas das premissas do marketing de vendas:
- Eu tenho um produto (livro);
- Há alguém deseja ter o meu produto (leitor);
- É preciso unir ambos para o negócio acontecer.
Parece simples. E é! Quando temos essas três condições fixas na nossa mente, temos um norte, um foco. E vou além: todas as histórias, todos os temas, estilos e abordagens sempre terão leitores interessados. E achar esse público é encontrar o Eldorado.
Antes de pensar em volume, pense em qualidade
No mundo dos negócios todos são pagos em duas moedas: dinheiro e experiência. Agarre a experiência primeiro, o dinheiro virá depois.
Harold Geneen
Já tomei cafés em diversos lugares, dos mais cults, na moda e caros aos mais baratos – botecos, camelôs e afins. E confesso, para mim, nada supera o café preparado em casa – não só na minha, deixo bem claro!
Sabe aquele feito na hora? Com carinho, com açúcar ou sem, não importa. O verdadeiro sabor está na experiência de compartilhar uma boa xícara junto com um bom papo, ou uma boa leitura, ou assistindo a um programa legal.
Nossa vida é feita de experiências e sensações. São elas que se moldam em lembranças, em sorrisos ao pensar em algo ou em alguém. São elas que se tornam lágrimas ou suspiros.
E é nesse contexto, que nós, escritores, devemos nos apegar com todas as nossas energias. Nós devemos ser aquele cafezinho bem passado!
Nunca admiro o ato ou o fato, mas apenas o espírito humano. O ato, o fato, são vestimentas e a história não é mais do que o velho guarda-roupa do espírito humano.
Heinrich Heine
Quando damos aos nossos leitores boas histórias, escritas com a alma, com identidade e com o coração na ponta dos dedos, damos a eles o respeito merecido e, acima de tudo, proporcionamos bons sentimentos e sensações.
E isso só pode ser alcançado com a verdade. Não adianta escrever sobre algo só porque está “na moda” ou porque é vendável. Não adianta tentar copiar os passos de escritores de sucesso (inspirar-se sim! Sempre!). Não! Para conquistar a sintonia, a simbiose com o leitor só com a nossa verdade.
Claro que eu seria um hipócrita mentiroso se dissesse que não trabalho para ter meus livros em destaque em Saraivas, Culturas e Amazons da vida, entretanto, o meu maior foco é ter destaque junto ao meu público, pois todos os demais passos dependem disso.
Sem o público, o melhor dos livros se torna algo morto numa prateleira. A prosperidade acontece quando o nosso trabalho conquista o respeito por meio da relevância.
Por isso amo fazer eventos. Por isso faço questão de responder a todos que entram em contato – pode demorar um pouco, por causa do volume ? –, por isso curto compartilhar as minhas ideias, vivências e experiências.
Como eu falei, a tecnologia é aliada. As redes sociais nos abriam um mundo de possibilidades, contudo, se entendermos cada pessoa somente como um ponto no gráfico das estatísticas, seremos tão rígidos como aqueles que dia a dia estão ruindo.
Afinal, se buscamos sentimentos e sensações, precisamos atuar junto a cada indivíduo. E, para isso, não existe qualquer padrão estabelecido ou receita de bolo.
Vamos juntos nessa?
Obrigado e até breve!