Ontem fomos levar o nosso afilhado ao cinema – não, não vou reclamar dos preços altíssimos. Ele tem 12 anos e está naquela fase de querer conquistar o seu espaço e mostrar que consegue fazer as coisas sozinho, inclusive comprar ingressos.
Não havia praticamente fila, apenas uma meia dúzia de pessoas com suas crianças. Ele, como é de costume, entrou na fila se seguiu o ziguezague do percurso delimitado.
Próximo ao caixa, uma distinta senhora abre uma das alças dos separadores e descaradamente entra na frente do meu afilhado. Ela, o que deveria ser o marido e duas crianças pequenas.
Estela e eu nos aproximamos e “encaramos” a distinta senhora, que apenas fez uma cara de nojo ou esnobe – ou era apenas feia mesmo, rsrs – (repetida pela menininha).
Comentamos alto, e em tom claro que filas existem para serem respeitadas, etc. A linda família ignorou e correu para o caixa quando foi chamada (no que seria a vez do meu afilhado).
Pediu seus ingressos e, para a minha surpresa, tirou um holerite de professora para poder pagar meia.
Fim da história.
Mas é só isso?
Sim, meu “causo” de hoje é esse. Mas quantas vezes não me indignei com pessoas jogando lixo para fora das janelas dos carros, errando de propósito o troco de senhoras com pouca visão, quantas vezes vi construtores queimarem mato e árvores para construir suas casas superfaturadas, quantas vezes não vi nossos queridos políticos destruírem todos os meus sonhos de morar num país justo e digno.
E você? O que me diz?
Até mais!