Sabe quando comemos aquele jantarzinho básico, arroz, salada e vagens refogadas, mas que é feito com tanto carinho que é simplesmente delicioso?
Ou assistimos a uma peça de teatro em que os atores nos emocionam tanto que sentimos imensa felicidade em aplaudir de pé?
E as palestras em que o orador parece falar diretamente conosco, escancarando as nossas vivências e dilemas?
E aquele livro? Que ao folhear as páginas nos pegamos rindo, chorando, tendo ódio, amando?
Pois bem, em todos esses trabalhos, em todas as carreiras, há um requisito muito importante, porém pouco difundido – e até mesmo pouco valorizado - nos dias de hoje: o fazer com a alma.
Hoje, o que se preza são números, percentagens, resultados, lucros…
Desde que comecei a trabalhar, sempre acreditei que todos os projetos precisam ter as nossas melhores energias, mas foi em 2011, quando comecei a colaborar com o Webinsider e conheci do Vicente Tardin que houve o estalo: é preciso criar com a alma.
Mesmo depois de décadas de carreira, tendo desenvolvido projetos para empresas altamente reconhecidas no mercado, o Vicente acredita no conhecimento compartilhado e que, com qualidade, ética e alma, é possível fazer a diferença.
Mais uma experiência de valor que tive a sorte de ter.
Vejo muitos profissionais que fazem bons trabalhos, mas não são apaixonados pelas suas carreiras. Focam-se apenas no dinheiro e nos holofotes.
Sem falsos moralismos, a remuneração justa é necessária e essencial, mas para uma carreira próspera é necessário acreditar, se esmerar e doar-se na integridade a cada projeto.
E isso eu busco fazer sempre, inclusive na literatura.
Não é escrever o que o outro deseja ler, mas sim aquilo que permeia a nossa alma
Vejo muitos autores e editores que apostam as suas fichas nos modismos, tentando seguir no vácuo dos best-sellers.
Ótimo, é uma estratégia válida.
Entretanto, para mim não funciona. É uma criação que soa falsa, superficial.
Quem me conhece sabe que, quando motivado, sou capaz de escrever de forma ágil e focada. Agora, se eu não acreditar no projeto, poucas linhas saem.
Seja um artigo, um conto ou um romance.
E tenho sido muito feliz, pois os meus escritos têm tido uma repercussão muito boa e estão, de forma orgânica, encontrando o público e criando interações interessantes.
E, acima de tudo, encontrei uma equipe que me deu total suporte para a evolução dos meus projetos literários, principalmente o Erick Sama, competente manager da Editora Draco.
Acredito que as criações, todas elas, são muito parecidas com organismos vivos, simbióticos. E as palavras devem estar em harmonia com as nossas verdades, com a nossa identidade.
E você, como encara os projetos profissionais e a sua carreira? Vamos trocar experiências?
Até mais!