Atualmente, muito se tem falado sobre a importância do indivíduo, do talento e do potencial de cada um. Excelente!
Concordo que cada profissional precisa ser valorizado – e se valorizar –, a fim conquistar seu espaço no mercado. Entretanto, temos visto uma grande tendência ao individualismo, principalmente aquele mais pernicioso: o umbilical.
“Eu faço”.
“Eu aconteço”.
“Seu sou foda”…
Eu, eu e mais eu… A pessoa fica tão voltada ao próprio umbigo que se esquece de levantar a cabeça e olhar ao redor. E ver que muitas das suas conquistas só aconteceram por causa de um trabalho integrado.
Prosperidade é compartilhar
Sabe o velho termo “vestir a camisa da empresa”? Muitos profissionais e até mesmo “gurus” do mundo corporativo, acham esse conceito antiquado.
Concordo com eles em parte: principalmente quando temos gestores que acreditam que o “vestir a camisa” é virar exclusivo – quase um escravo – da empresa, dizendo amém para tudo.
Mas se mudarmos o foco e entendermos o “vestir a camisa” como colaborar para a marca crescer e ficar cada vez mais forte, aí teremos uma prática de valor.
É como morar em uma casa bem cuidada, em um bairro agradável, onde todos se respeitam e colaboram para uma boa qualidade de vida.
Compartilhar conhecimentos e investir tempo em prol do coletivo, mesmo que isso não impacte diretamente na nossa carreira, é uma postura essencial. E deveria ser motivo de orgulho fazer parte de um time forte.
Muitos veem essa doação como burrice. Já ouvi coisas do tipo: prefiro investir meu tempo nas minhas coisas.
Eu entendo esse radicalismo como um egoísmo sem fundamento. Ou se analisarmos mais profundamente, esse profissional provavelmente está descontente com a sua carreira, local de trabalho e/ou dia a dia profissional.
Daí é necessário rever tudo, não né?
Assim, para alcançarmos a prosperidade devemos compartilhar, interagir, ensinar e aprender.
Todos ganham dessa forma. Pois é somente com boas trocas que podemos evoluir.
Vamos juntos nessa?