Fazer um evento de porte grande é um desafio. Além de ser longo, dez dias, há meses de preparação minuciosa e exaustiva. E, se cada detalhe não for bem planejado, definido e executado, tudo pode desandar.
Estive com a Editora Draco na 25ª Bienal Internacional do Livro de São Paulo. Por vários dias o estande B113 foi a minha casa. E das 9h às 22h conversei com leitores, apresentei os livros da editora, vi muitos sorrisos de surpresa quando descobriam se tratar de autores nacionais, senti o interesse do público em conhecer novos projetos com identidade e qualidade.
Chegava em casa quebrado, exausto mesmo, mas com a sensação de missão cumprida, ansioso pelo novo dia, pela nova batalha. Mostrar que temos profissionais fazendo um trabalho sério, cuidadoso e criado com a alma me motivava a estar lá novamente para enfrentar essa jornada.
Recebi o carinho de leitores que já me conheciam. Agradeci a oportunidade de apresentar o meu trabalho a novos leitores e fiquei muito feliz pelo time da Draco ser tão fodástico. Temos livros para todos os gostos: fantasia, ficção, distopias, horror, comédia, enfim, sempre havia bons materiais para mostrar.
Alguns compravam apenas um livro ou quadrinho para nos experimentar. Outros saíam com a sacola roxa abarrotada. E houve alguns casos de leitores compraram no primeiro final de semana e voltaram no segundo para completar a coleção ou adquirir outros títulos porque adoraram o que leram durante a semana.
Existe sensação melhor, mais gratificante?
Sua tarefa é descobrir o seu trabalho e, então, com todo o coração, dedicar-se a ele. – Buda
Pensei em tirar essa manhã de segunda para dormir, mas sabe como é, quando as palavras vêm, não há como impedi-las de fluir. Elas anseiam por ganhar forma. Então cá estou, compartilhando com você um pouco da minha experiência nessa Bienal.
Antes do evento estávamos ansiosos para tudo dar certo. Durante o evento lutamos a boa luta para atender bem e cativar os leitores. E, ao final, comemoramos por fazer acontecer.
Dez dias intensos. Dez dias que representam o ápice de todos os anos do nosso trabalho.
Sou muito grato por compartilhar a minha jornada com o Erick Sama, o Raphael Fernandes, a Dona Isilda, o Guilherme, o Jorel (que figura esse!) e todos aqueles que estiveram na Bienal – ou nos apoiaram a distância. Obrigado pela confiança!
Nenhuma carreira se constrói sozinha. Nenhum profissional cresce sozinho. E posso afirmar que sou muito feliz por ter encontrado pessoas fenomenais com os mesmos ideais, princípios e garra para fazer acontecer.
E, claro, sou muito grato aos meus leitores. A energia de vocês é essencial e me motiva a sempre ir além.
Estamos juntos nessa parede de escudos!
Vamos que vamos e até breve.