Nós escritores sabemos: não é simples conquistar os mesmo espaços e a mesma divulgação dos livros de autores muito consagrados ou dos best sellers da vez.
Quem vende mais tem mais vitrines. Essa é uma regra de mercado, não só na literatura, mas em todas as áreas profissionais e, gostemos ou não, ela vai permanecer imutável por muito tempo. Ponto final.
Então a guerra está perdida?
Longe disso!
A diferença é que precisaremos nos esforçar mais para vencer cada batalha. Até conseguirmos as nossas próprias vitrines.
Vejo muitos autores – e eu mesmo já me peguei reclamando com os amigos algumas vezes – discursando sobre as injustiças do mercado. Ok, somos humanos e temos essa tendência de sempre jogar os problemas e soluções em outras pessoas ou em algumas circunstâncias e cenários específicos.
Mas vamos refletir um pouco.
Independente dos “como” e dos “porquês”, muitos autores conseguem se destacar e se tornar referência no mercado. Esse trecho pode causar alguns ataques de mimimi’s, mas vamos deixá-los um pouco de lado, ok? Vamos avançar juntos no raciocínio.
Gostemos ou não das suas obras, elas têm público e estão fazendo o seu papel. Não conheço os cases de cada um deles. Mas quero compartilhar um pouco da minha visão.
Ao longo da minha carreira as quatro únicas posturas que me abriram portas foram:
1) Trabalho duro.
2) Busca pela qualidade.
3) Desenvolver os conteúdos para se tornarem altamente relevantes.
4) Busca pela constante evolução.
Seja em um projeto para um cliente ou nos meus romances, essas quatro posturas me direcionam. Outro dia estava conversando com o mestre Erick Sama (um profissional que tem me ensinado demais nos últimos tempos) sobre eu não acreditar em “caminhos dourados que levam até Oz”.
Nunca encontrei uma estrada assim, tão bem sinalizada! rsrsrs
Eu acredito que a nossa carreira é como um castelo, precisamos construir alicerces na rocha antes de subir muralhas, paredes e torres, pois só assim seremos duradouros.
Quantas estrelas de 15 minutos de fama conhecemos? Quantas serão lembradas?
Assim, como escritor, eu não fico paranoico com os movimentos do mercado, não tento me comparar com outros, tento sim solidificar o meu nome, a minha marca por meio da qualidade e da boa interação com o público, com outros autores, parceiros e, principalmente, com os leitores.
Ao contrário do que muitos acreditam, eles não são o “fim da cadeia produtiva”, eles fazem parte de todo o processo.
As palavras são nossas. As histórias, as interpretações e as experiências são deles!
Não é?
Espero, então, evoluir sempre para continuar trazendo bons momentos para todos os que acreditam no meu trabalho.
Vamos juntos nessa?
Até mais!