Quando eu estava nos últimos meses da faculdade no final de 2003, o “padrão” de sucesso era conseguir ser estagiário / trainee / empregado em alguma multinacional ou empresa de grande porte.
Vários amigos e colegas seguiram esse caminho e conquistaram bons resultados.
Eu, por outro lado, não queria atuar nesse modelo, queria desenvolver o meu próprio negócio e me tornar um empreendedor. Sabia de todas as dificuldades, de todos os riscos, mas mesmo assim decidi prosseguir.
Primeiro atuei como autônomo e em 2005 iniciei a Online Planets, a minha empresa, que durante os primeiros anos foi uma desenvolvedora web e agora atua na produção de conteúdos. Em outubro ela completa 10 anos!
2015
No começo dos anos 2000 o empreendedorismo não era tão popular ou difundido por aqui, mesmo porque as infraestruturas tecnológicas eram pouco acessíveis: banda larga lenta e cara, equipamentos sem muitos recursos, etc.
Hoje, entretanto, temos condições de competir no mesmo nível de outros empreendedores mundiais (apesar dos custos, impostos e afins…). Podemos usar nossa criatividade para desenvolver soluções, serviços e produtos interessantes, muitas vezes sem sair de casa (ou escolhendo quando sair).
Por isso vemos muitas startups e novos negócios pipocando por aí, em todas as áreas de atuação.
Home Office
Seja para diminuir custos, aumentar a produtividade ou atuar no seu próprio ritmo de trabalho, muitos profissionais atuam das suas casas – eu, inclusive – tendo escritórios funcionais e completos para atender a todas as necessidades do dia a dia.
E muitas empresas, mesmo as tradicionais, viram que esse é um caminho sem volta: é muito melhor investir em capital intelectual de alto nível do que apenas garantir horas de “bunda na cadeira”. É melhor remunerar bem e ter um retorno de alta competitividade do que investir pouco e perder dinheiro em médio prazo.
É muito melhor pagar por soluções matadoras do que capitalizar exclusivamente minutos (muitos deles improdutivos) controlados pelos horários de entrada e de saída.
Eu mesmo tenho diversos parceiros profissionais que atuam comigo dos seus home offices e desenvolvem suas atividades com maestria.
Assim como também contrato e compro com frequência diversos produtos e serviços de pequenos negócios: de comidas diferenciadas a soluções que irão potencializar ou facilitar o meu trabalho.
Exemplo: muitos aplicativos que usamos em nossos smartphones e tablets foram desenvolvidos por empreendedores brasileiros (individuais ou um grupo de poucas pessoas).
O mundo está em transição: temos menos tempo, menos “paciência” e queremos mais qualidade em tudo, e só conseguirão uma carreira próspera aqueles que entenderem essa dinâmica e se focarem essencialmente no bem-feito.
Ganha o contratante, ganha o contratado e, acima de tudo, ganha a pessoa que vai interagir e usar os produtos e serviços.
Vamos juntos nessa?
Até mais!