Um dos erros mais comuns que ocorre durante o desenvolvimento de um conteúdo é não considerar corretamente o público-alvo.
Nem sempre conseguimos parametrizar esse público com precisão, é fato, contudo, devemos ter sempre nossos alvos bem definidos para podermos pensar em estratégias eficientes e efetivas de comunicação.
Quando se atira para todos os lados, além de gastar preciosos recursos como (dinheiro, tempo e esforço), podemos ter efeitos colaterais: acertar aqueles que nada têm a ver com os nossos objetivos.
Sempre é melhor ser um atirador de elite: one shot, one kill.
Precisamos ser muito relevantes
Se antes os clientes / leitores não tinham tantas opções no mercado, hoje eles têm uma vasta gama de produtos, serviços, livros e aplicações que pode ser acessada e adquirida facilmente, principalmente pela internet.
Hoje as pessoas têm alto poder de escolha.
E isso é ótimo para os produtores de conteúdo! Pois, por meio de um trabalho estruturado, original / autoral e focado podemos conseguir a aderência daqueles que realmente se interessam pelo nosso trabalho.
Isso possibilita competir com mais igualdade com empresas de grande porte e profissionais já reconhecidos pela mídia.
Não adianta pedir sem dar nada em troca
O modelo “Compre-me” perdeu muita força nos últimos anos. Os consumidores estão mais experientes e exigentes, e para conquistá-los, para criar a tal aderência é preciso oferecer algo antes.
Seja uma degustação, um conhecimento compartilhado, algum produto-cortesia de valor agregado ou uma promoção exclusiva, precisamos pensar que hoje as pessoas querem trocas. Querem ter voz.
Por isso é importante criar algum grau de relacionamento. Principalmente nos produtos que não são relacionados às necessidades básicas de uma pessoa.
Um bom exemplo são os livros. Com tantos exemplares disponíveis, por que alguém comprou o meu? O que despertou o desejo e levou até o ato da aquisição? Sugiro a leitura do artigo: Escritores, que tal aplicar o modelo AIDA na divulgação dos seus livros?
Verdade e transparência
“Muitas pessoas têm uma ideia errada sobre o que constitui a verdadeira felicidade. Ela não é alcançada por meio de gratificação pessoal, mas através da fidelidade a um objetivo que valha a pena.” – Hellen Keller
Quando falamos de relacionamento é importante entender que o objetivo final não é aquisição do produto, mas sim a criação de uma rede de pessoas com perfis interessantes para nos ajudar a construir uma marca forte. A venda é consequência disso.
Eu vejo muitas empresas e profissionais agindo como políticos em época de campanha: quando querem vender algo são seus melhores amigos. Depois da venda sequer respondem aos contatos.
Vergonhoso!
Infelizmente é assim que o mercado como um todo se comporta, contudo, cabe a nós, profissionais, mudar esse cenário através de uma postura idônea e transparente.
O que importa de fato são as pessoas! Não ficamos felizes quando somos respeitados? Quando nos atendem bem, independentemente se iremos comprar, reclamar ou apenas pedir informações?
Pois é…
“Os homens de caráter firme são as colunas mestras da sociedade a que pertencem.” –Ralph Waldo Emerson
Assim, para conseguir uma boa aderência, aumentar o valor da nossa marca e conquistar o respeito do público é preciso pensar em um relacionamento verdadeiro, com base nas trocas e no ganha-ganha, sempre oferecendo qualidade e conteúdos relevantes.
Leve 3 livros da série Tempos de Sangue e só pague 2!
Saiba mais sobre essa promoção de pré-venda em: editoradraco.com/2014/08/07/guerras-eternas-eduardo-kasse/
Qualquer modelo fora desse padrão é comércio frio, que não se sustenta, principalmente em carreiras como a dos escritores.
Afinal, cada livro vendido, cada conto lido é uma grande conquista, motivo de comemoração, pois os leitores são os maiores e melhores publicitários-parceiros que existem!
Vamos juntos nessa?
Até mais!