Uns preferem a rotina: levantar-se, tomar café, pegar o busão, trabalhar, almoçar, etc.
Outros, como eu, gostam da liberdade e da flexibilidade de horários, por isso escolheram trabalhar em home office.
Uns precisam do status de um alto cargo. Outros preferem o anonimato, mas são máquinas de produzir.
Cada profissional tem um ritmo e em termos de carreira, não existe melhor ou pior.
Há, todavia, um padrão mais adaptado ao seu estilo de vida.
Tenho amigos que preferem passar 15 horas na empresa e deixam de lado a família, o lazer e o descanso.
Outros, para desespero daqueles viciados no conceito de status quo perfeito que a mídia, as instituições e o capitalismo vendem, largaram “ótimos empregos”, colocaram a mochila nas costas e ganharam o mundo. E estão realizados!
Eu gosto de trabalhar, de efetivar as minhas tarefas e projetos, mas também adoro ter tempo para a minha esposa, minha família, meus amigos e os meus cães. E somente assim, com esse equilíbrio, é que produzo com qualidade.
Quem me conhece bem, sabe que gosto do mundo online, mas aprecio na mesma medida me offlinezar. Então, quando é possível, vou para o meio do mato, pisar no barro, nadar em cachoeiras geladas. E sempre volto muito mais feliz para realizar as atividades do dia a dia.
Viver em primeiro lugar!
Há uns 10 anos, eu era extremamente pilhado e também passava 12, 13, 15 horas na frente de um computador. Trabalhei nesse frenesi por anos, entretanto, depois de alguns fatos ruins que aconteceram – falo um pouco sobre isso nesse relato -, resolvi dar uma guinada na minha carreira.
Era isso ou a guinada seria muito mais brusca, talvez, até, com uns sete palmos de profundidade…
Não foi uma transição imediata. Demorou um bom tempo, pois tudo aquilo que altera a nossa zona de conforto e as nossas verdades é complicado e sofre resistência.
Mas, depois que essas névoas se dissiparam, consegui reencontrar a minha motivação profissional: proporcionar boas experiências por meio da palavra e das ideias.
Assim, a minha carreira se dividiu em duas vertentes de mesma relevância, a de escritor de literatura fantástica e a de editor e analista de conteúdos.
Por mais experiência que eu tenha, afinal já passei 1/3 minha vida na labuta, ainda há muito que aprender, vivenciar e experimentar. O conhecimento é fascinante e vicia!
Enfim, para mim a motivação está no palco da vida, na interação com pessoas interessantes e na minha capacidade em gerar soluções para os desafios que encontro.
E acertar ou errar faz parte do aprendizado, pois acredito: existe uma escada para a prosperidade, porém não basta apenas subir os degraus, mas sim construí-los com materiais resistentes e de boa qualidade.
Vamos juntos nessa?
Até mais!