Eduardo Kasse, muito prazer!
Escritor e roteirista

Plano A, Plano B, Plano C…

A gente planeja a nossa carreira e as ações necessárias para a evolução profissional, mas no meio do caminho, sempre há pedras ou bytes.

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evolutionConforme o tempo avança e novas tecnologias surgem, os profissionais, de todas as áreas, são impactados e precisam de flexibilidade para se adaptar, ou até mesmo mudar de área.

Hoje muitos médicos operam remotamente por meio de braços mecânicos. Advogados precisaram digitalizar processos, professores têm que utilizar cada vez mais a tecnologia como ferramenta de trabalho e há escritores que “estouram” primeiro com os seus blogs, depois com livros publicados.

E há também os nativos digitais, aqueles cujo dia a dia profissional depende exclusivamente da tecnologia.

E um fato que todos nós observamos é: nada mais é sólido.

Explico.

Na época dos nossos pais e avós, era comum manter-se na mesma empresa do início até a aposentadoria.

Hoje as relações de trabalho e emprego mudaram. E a dinâmica da produção é outra.

Vamos voltar à tecnologia (ou o uso dela). Assim como as novidades causam grande impacto, também são muito voláteis. Um exemplo: o Orkut.

Tendências surgem, tendências desaparecem. Paradigmas mudam, paradigmas retornam. Enfim, tal como a vida “real”, a tecnologia trouxe uma nova dinâmica ao jogo. Se não nova, pelo menos muito mais veloz.

Então, criar planejamentos de longo prazo está cada vez mais impreciso. Conseguimos perspectivas e panoramas e pouca coisa além disso.

Engatilhar planos b, c, d, y tem sido cada vez mais comum e a cada dia temos que nos reinventar em busca de novas soluções, pois as pessoas estão afoitas pela novidade.

Enfim, se passamos séculos caminhando, décadas correndo, agora precisamos quebrar recordes nos 100 metros rasos.

Com barreiras, é claro!

Até mais!

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