Na virada do ano 999 esperaram Jesus voltar. Na do ano 1999, o Bug do Milênio. Em 21 de dezembro de 2012, muitos tiveram esperança nas previsões dos Maias. Agora, no sábado dia 22 de fevereiro, é o Ragnarok.
Ainda há os que esperam a passagem do Nibiru, o encontro com ETs, o apocalipse zumbi e, claro, muitos ainda aguardam o retorno de Cristo.
E eu não estou aqui para julgar essas posturas, pois respeito a liberdade das pessoas. Cada um tem o direito de acreditar no que quiser.
A questão que quero levantar é: por que tantos anseiam pelo Fim do Mundo?
Essas datas que citei acima são apenas algumas das dezenas – talvez centenas – que são levantadas pelas pessoas. Basta fazer uma busca rápida no Google e você verá muitos resultados: dos espirituais aos “científicos”, dos “energéticos” aos causais.
Há motivos
Viver está cada vez mais difícil. Ao ligar TV em um telejornal teremos 98% do tempo ocupado por notícias ruins ou péssimas – ou pior, enganosas -, ao acessar a internet em busca de informações sobre o mundo, o panorama é o mesmo.
Ucrânia, Venezuela, Fukushima, Brasil… As barbáries só aumentam. A corrupção, a bandalheira, a violência, as injustiças, o mercado sanguessuga, a falta de chuvas, o excesso de chuvas, calor, neve, meio ambiente sendo estuprado, enfim, em todas as áreas da sociedade as coisas estão de mal a pior.
E, infelizmente, não há muita esperança que elas melhorem. Acho que a humanidade não deu certo. Ou deu certo demais…
Assim, quando há descrença e não há esperança, o que resta?
Pensar em uma ruptura, um ponto agudo de mudança. E para muitos esse é o tal Fim do Mundo.
Não sou alarmista e tampouco pessimista, mas ando muito preocupado nos últimos dias. Parece que os problemas estão se potencializando e podem alcançar um ponto sem volta.
Ainda quero acreditar que uma “consciência coletiva” despertará nas pessoas. Mas talvez isso seja apenas o meu “instinto de sobrevivência” querendo me enganar.
Porque racionalmente, eu deveria clamar: Cadê o meteoro que vai nos libertar?
Até mais!