Eduardo Kasse, muito prazer!
Escritor e roteirista

Quando é hora de se desapegar

Escrever é um processo contínuo e nem sempre conseguimos saber claramente quando a obra está pronta.

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rasuraInsere uma frase, corta um parágrafo, aumenta um trecho, muda uma cena…

Todos os meus companheiros escritores já passaram por esse faz-refaz. Talvez até exista alguém que consiga finalizar um texto de “primeira”, mas certamente isso não é o comum.

Sempre há o que ser melhorado.

Entretanto, isso pode ser uma virtude ou um grande problema. Tudo depende da dosagem certa. Aliás, como o equilíbrio é importante em todos os aspectos da nossa vida!

Voltando…

Recentemente finalizei um conto que será publicado em uma coletânea muito interessante. Li e reli a história várias vezes e em todas elas sempre fiz alguma adição ou exclusão. Mas nas últimas vezes, percebi que eu apenas punhetava as palavras. Ou seja, não estava acrescentando nada produtivo.

Então, chegou a hora de me desapegar da história e colocar o ponto final definitivo. E, claro, ficou aquela sensação de: “acho que dava para fazer mais isso ou aquilo”.

Mas, como eu já falei em um post anterior, o excesso de ideias não pode atrapalhar as ações. Por isso vemos tantos conteúdos inacabados, tantos projetos descontinuados e tantos esforços desperdiçados.

É lógico que não sou a favor do fazer por fazer ou pior, do fazer nas coxas (se bem que esse termo foi originalmente baseado em uma estratégia bem inteligente, mas deixa para lá…), contudo é importante manter um ritmo de produção. Nada mecânico, mas sim segundo a nossa “necessidade” de criar.

Isso em todas as áreas.

E você, qual é a sua opinião sobre esse tema? Que tal compartilhar conosco?

Vamos juntos nessa?

Até mais!

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