Eduardo Kasse, muito prazer!
Escritor e roteirista

Quantas palavras? Quantas forem necessárias!

A boa literatura tem várias formas e os escritores precisam encontrar os caminhos que lhes façam sorrir. Ou chorar.

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Por diversas vezes escritores iniciantes – e mesmo experientes – entraram em contato comigo para perguntar qual é o melhor formato para conquistar o público. E eu sempre respondi: aquele que contiver a sua alma, a sua identidade e a sua verdade. Poesia, conto, romance, novela… Todos têm o seu valor e leitores aficionados que aguardam avidamente boas histórias.

Na arte, quando forte, fina e superior, a simplicidade resulta sempre de um violento esforço. Não se coordena com clara inteligência uma concepção, não se atinge uma expressão fácil, concisa e harmoniosa, sem longas e tumultuárias lutas em que arquejam juntos, espírito e vontade.- Eça de Queirós.

O que te dá prazer?

Nosso mundo contemporâneo tende a definir como uma carreira de sucesso aquela – e tão somente aquela – que gera dinheiro, status e/ou holofotes. Mas, será que somente isso proporciona a prosperidade? Para mim, ter sucesso é poder atuar feliz.
Quem faz com alegria e se alegra com o efetuado é feliz – Johann Goethe
Claro que o retorno financeiro é vital, claro que galgar posições e desenvolver a respeitabilidade e a confiabilidade gera segurança, contudo sem a vontade e a alegria não podemos desenvolver o nosso pleno potencial. Viramos apenas sombras da nossa consciência. Sem o ânimo nos tornamos mecânicos e podamos aspectos criativos e de entusiasmo na nossa carreira. E na literatura isso causa imenso prejuízo. Então, escreva com tesão! Crie sem amarras. Encontre a sua própria voz e construa o seu caminho. Com dez, cem ou um milhão de palavras. Vamos juntos nessa? Até mais.

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