Estou no mercado de trabalho desde 2003. Já passei por várias etapas, vários projetos e diversas visões profissionais e, durante essa jornada, conheci muitas pessoas.
E um fato recorrente é que muitas, mas muitas mesmo são bastante infelizes com as suas carreiras.
Independente de cargos, status e salários, tenho colegas e amigos que vivem um dia a dia cinzento, ranzinza e estressado, irradiando essas densas energias para as outras vertentes da vida: família, relações interpessoais e, principalmente, no bem-estar individual.
Gabam-se por gerar lucros e projetos magníficos nas suas empresas, acostumaram-se a trabalhar – e aqui entenda que é diferente de produzir com foco e qualidade – 15 horas por dia, sete dias por semana e se veem como altamente vitais dentro da instituição.
Entretanto, a sua existência está em frangalhos.
Filhos abandonados, cujo único amor que recebem é o monetário por meio de videogames de última geração; família relegada aos mais baixos níveis de atenção; vida social baseada em work meetings em restaurantes e happy hours para tratar de negócios…
Certamente pode estar havendo o progresso material, o crescimento patrimonial, enfim, quesitos quantitativos.
Mas quanto vale a sua vida?
Lógico que precisamos trabalhar e termos uma remuneração adequada. Lógico que podemos vestir a camisa das empresas, mas acima de tudo, precisamos vestir a NOSSA camisa e buscarmos a felicidade e o equilíbrio.
Já ouvi que isso é utopia no capitalismo contemporâneo. Eu prefiro continuar sonhando então!
E buscar construir a minha carreira pautada em valores e boas energias. Talvez eu perca um pouco de $$$. Pode ser, entretanto, quero chegar lá na frente com o pensamento:
Essa vida valeu a pena ser vivida.
Vamos juntos nessa?
Até mais!