É muito comum as pessoas olharem um filhote em uma vitrine de pet shop, encantarem-se e comprarem por impulso. Ou mesmo por acharem que a raça é legal, bonita e, infelizmente, está na “moda” ou proporciona “status”.
E, eu sou contra a venda de cães em pet shops, mas esse é um assunto para outro post.
Entretanto, esse animalzinho meigo, fofo e encantador tem necessidades, requer bastante tempo para ser educado, gera custos e CRESCE.
Daí vemos tantos abandonos, maus-tratos e frustrações.
Não existe raça melhor ou pior
Há um conceito errôneo de que “essa raça é melhor do que aquela”. Não!
Raças foram desenvolvidas para tarefas específicas.
Por exemplo: o border collie é um cão de pastoreio, portanto, precisa de muita atividade física – e mental! –, precisa de longas caminhadas e de uma educação rígida e cheia de desafios.
Mastiffs ingleses são cães para proteção, portanto são mais reservados com estranhos.
Assim, cada raça tem suas características e necessidades próprias.
Se você mora em um apartamento, fica fora 10 horas por dia e não é adepto a exercícios, não queira ter um labrador, por exemplo. E se tiver, não reclame se ele roer todos os seus móveis ou for um cão extremamente ansioso!
E os vira-latas?
A mesma coisa!
Quem molda o perfil dos cães são os donos!
E exercícios, educação e afeto são as chaves do sucesso.
Minha esposa e eu temos três cães – na verdade ela tem quatro. Só os fortes entenderão, rsrs -, dois vira-latas adotados e uma pastor alemão. E todos eles, sem distinção, têm o mesmo tratamento. E olha: para se ter uma matilha equilibrada, é preciso muito, mas muito trabalho e tempo investidos!
Mas, vale muito a pena!
É gratificante, inclusive espiritualmente. Quando fazemos essa interação, também aprendemos e nos tornamos pessoas melhores.
Até mais!