Não, esse não é um texto de autoajuda!
É uma reflexão de uma pessoa que se cansou de ver tantos dedos apontados, tantas ranzinzices e tão poucas ações.
Por favor, peço que visualize comigo duas cenas, ok?
A primeira é a de um grupo de crianças pequenas, com seus dois, três, quatro anos de idade, todas elas brincando juntas em uma festinha, sem a presença e interferências de adultos.
Visualizou?
Ótimo!
A segunda cena é a de cães, muitos cães correndo e brincando no parque, soltos, livres, sem a presença das pessoas.
O que essas duas cenas têm em comum? Como elas ilustram esse post?
Ambas representam a liberdade sem preconceitos, estereótipos ou divisões. Elas escancaram a felicidade no seu modo mais simples e puro.
Quem tem filhos, sobrinhos, netos, afilhados… Sabe o que é “soltar” os pequenos junto dos seus. Eles não perguntam nomes, não se importam com roupas, tampouco com o “status” da outra criança: eles querem brincar – e não importa do que, ou com qual brinquedo –, querem correr e se divertir. Eles ignoram sexo, cor, raça, peso, altura, deficiências. São melhores amigos desde o primeiro olhar. Apenas vivem o momento. E isso basta.
Assim como os cães: não ligam se os outros são vira-latas ou têm o pedigree reconhecido internacionalmente. Se são pulguentos ou se tiveram o melhor tratamento de beleza em um pet shop renomado. Eles querem correr, rolar na terra e cheirar traseiros. Querem cavar, mijar e chafurdar na lama. E, se ocorre alguma briga, não é por causa de “classes sociais caninas”, mas sim por causa de energias fora de sintonia e que precisam ser ajustadas. E, geralmente, eles mesmo se entendem e criam novamente a harmonia.
Aliás, a imensa maioria das brigas acontece por causa das pessoas, por causa das inferências das energias e posturas “loucas”, não por causa dos animais. Os animais SEMPRE procuram o equilíbrio.
Enfim, esses dois casos, essas duas cenas, foram perfeitas para ilustrar a mensagem: mais felicidade, menos picuinhas. Mais respeito para alcançar a plena liberdade.
Vamos viver e sentir a simplicidade. É possível.
E você, o que me diz?
Até mais!