Cada profissional é uma empresa, independentemente de como ou onde trabalhe. E como tal, a nossa carreira precisa de fundamentos antes de pensar em crescimento.
Se uma construção que fora projetada para ter cinco andares receber mais três, as estruturas podem não aguentar e ruir.
Assim como uma lanchonete preparada para servir 100 lanches por dia, se receber 150 pedidos não conseguirá entregar uma boa parcela deles.
E temos ainda os prestadores de serviços, que dispõem de X horas por semana para novos projetos. Se aceitarem uma demanda maior que essa janela, ou farão entregas com menos qualidade ou terão atrasos. E ambas as situações são péssimas.
Atirar para todos os lados até pode acertar mais pessoas, mas a maioria dos tiros não será fatal – analogia meio violenta, mas serve para ilustrar a ideia.
Precisão e foco são boas práticas muitas vezes deixadas de lado, sob a desculpa da pressa, do “meu concorrente tá atacando”, preciso expandir o mercado.
Crescimento sim, mas nunca sem planejamento. Por isso que muitas empresas fecham já nos primeiros anos de vida.
Solidificar não quer dizer ser inflexível
Muitos têm essa ideia errada. Solidificar quer dizer formar bases e estruturas firmes a fim de oferecer as melhores soluções possíveis dentro do seu corebusiness.
Não adianta uma boleira querer vender salgadinhos se não está conseguindo atender aos pedidos do seu principal produto.
Aquela antiga e sábia frase vale muito: “Não adianta querer abraçar o mundo”.
É melhor abraçar aquilo que nos compete, com todo o carinho, esmero e envolvimento. Esse é um dos melhores diferenciais competitivos.
Não adianta ser uma megacorporação somente no tamanho. É melhor ser mega em todas as vertentes e atender com total qualidade.
Assim, antes criar mais torres para o castelo, precisamos ver se as paredes estão sólidas o suficiente para aguentar mais essa carga.
Vamos juntos nessa?
Até mais!
