Eduardo Kasse, muito prazer!
Escritor e roteirista

Três badaladas: aquele que profanou o sagrado

A ficção, por mais impactante, por mais pesada que pareça, não consegue nem arranhar a realidade crua e agonizante do fim do Saeculum Obscurum.

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O ano de 2021 foi atípico. Por motivos óbvios como a pandemia e a crise causada pelo desgoverno, mas também por uma ruptura no meu padrão profissional.

Desde 2012 tenho publicado alguma obra grande, que espero que os meus leitores as considerem grandes obras! rsrs

Para ilustrar, veja a cronologia do que já publiquei (obras solo):

SÉRIE TEMPOS DE SANGUE

  • O Andarilho das Sombras (2012)
  • Deuses Esquecidos (2013)
  • Guerras Eternas (2014)
  • O Despertar da Fúria (2015)
  • Ruínas na Alvorada (2016)
  • A Teia Escarlate (quadrinhos) é uma história independente (2017)

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SAGA VIKINGS

  • Vikings: Berserker (2018)
  • Vikings: Noite em Valhala (HQ) (2018)
  • Vikings: Morte ao troll (HQ) (2019)
  • Vikings: Nidhogg (2020)
  • Vikings: Nas palavras dos skalds (contos) (2020)

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E entre essas, participei de antologias de contos e coletâneas de quadrinhos.

Mas em 2021, apesar de não ter ficado nem um dia sem escrever, não consegui finalizar o meu novo livro. Paciência, segue o jogo!

Contudo, para não deixar o ano passar em branco, tem conto novo! 

Três badaladas

Escritor é convidado a participar de uma coletânea importantíssima. Escreve uma história narrada com muito sangue, suor, sexo e sujeira. Mas a sua ficção, por mais impactante, por mais pesada que pareça, não consegue nem arranhar a realidade crua e agonizante do fim do Saeculum Obscurum.

Veja a opinião de quem já leu:

Três Badaladas é um texto dentro de um texto. Na camada externa temos Léo, professor que lê em primeira mão um conto de ficção histórica escrito por seu pai. Na interna, João, um papa devasso e sanguinário cujos atos perversos, acompanhados por um réquiem sinistro, pouco a pouco invadem a percepção de Léo. E, não tenho dúvida, também a dos demais leitores.

 
Mais que um conto com a marca peculiar de Eduardo Kasse – a Idade Média retratada em toda a sua crueza e fascínio – aqui encontramos um intrincado trabalho de metalinguagem, no qual cada parágrafo é um convite a quebrar a quarta parede e mergulhar na história e na História.  – Ana Lúcia Merege
 
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Toda era tem seu roquenrou e com ele suas estrelas.

Nesse conto, Kasse reinventa a idade média como se um dos papas mais cruéis da história fosse um rockstar desses que criam uma mística de terror e sexo em volta deles, mas esse Papa é real! Kkk Kasse foi a fundo na história pra dar TRÊS BADALADAS na sua cabeça com. Essa história de tirar o fôlego! – João de Lucca

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Pesado, safado e errado até dizer chega, mas, porra, que história.” A frase é de um personagem de “Três Badaladas” e como se encaixa bem!

O livro é uma narrativa, dentro de uma narrativa que trás Leo, um professor de história, que está avaliando o Conto do pai escritor, que acompanha as aventuras sexuais e atrocidades cometidas pelo Papa João XII durante seu pontificado.

Uma visão (detalhada) de Eduardo Kasse sobre os eventos reais que emolduram a biografia do Papa. Então, se você gosta de história biografias, mas também de uma pegada de fantasia, no estilo de séries como Vikings, Last Kingdom, Marco Polo e etc, já garante o teu.

Também é uma ótima oportunidade pra conhecer o Eduardo com uma leitura rápida. Se você gostar, com certeza vai se jogar nas suas sagas de fantasia histórica, que são maravilhosas. Bem escrachadas, rica em detalhes, únicas.

E eu amei as homenagens que o Edu fez a própria família! Já imagino o Leo avaliando os textos do pai no futuro. Isso se ele já não estiver fazendo agora ahuahuahu. – @adicadoleitor – Vanessa Assis

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Edu e eu estamos juntos há 21 anos e eu ainda me surpreendo com ele.

Sim, é uma ficção histórica que contém os 4S que ele tanto fala, o que poderia me fazer esperar mais do mesmo. Mas não, longe disso.

Esse novo conto traz uma mistura de contemporaneidade com o antigo, da fábula com o realismo. Além de retratar um belo (e divertido) agraciamento aos nossos pequenos. Ah…já fico imaginando aqui as carinhas deles fazendo essa leitura quando maiores…rs

Sou suspeita pra falar? Sim, não nego. Mas posso dizer com toda sinceridade que, quando se trata de literatura, o Eduardo continua me espantando e fascinando. Sucesso sempre! – Estela Vitor Burdin Kasse

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