Eduardo Kasse, muito prazer!
Escritor e roteirista

Vamos preparar um bolo?

A gestão da nossa carreira é como fazer um bolo. Simples assim. Ou não...

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boloÉ interessante como tudo na vida pode virar conhecimento e servir como base para exemplificar conceitos de maneira mais simples e palatável.

E hoje resolvi usar a culinária.

Mesmo quem nunca preparou um bolo sabe os passos necessários para fazê-lo.

A escolha dos ingredientes

Antes de preparar a massa, é preciso selecionar os ingredientes: farinha, açúcar, fermento, leite etc.

Na nossa carreira é a mesma coisa. Quais fundamentos eu preciso ter para atuar com relevância? Aqui entram os cursos, ferramentas (exemplo, Office, Photoshop, uma máquina fotográfica profissional…), ou seja, todos os conhecimentos e dispositivos essenciais.

A mistura

Ovo tem gosto de ovo, leite de leite, chocolate de chocolate. E quando isso tudo vira um bolo? Quando misturados na medida certa com as dosagens certas. Todos são necessários, mas nenhum por si só, é o bolo, entende?

Assim como os nossos conhecimentos. Eles só se tornam soluções reais por causa das nossas habilidades e experiências. Com boas doses de criatividade, é claro.

Sabemos ler, sabemos escrever, mas essas duas condições isoladas não são suficientes para produzir um livro, certo?

Assando o bolo

A mistura feita ainda não é o bolo. Ela tem todos os ingredientes, pode até ter um aroma bom, mas falta ser submetida ao calor para se transformar.

É o tempo de maturação.

O forno da nossa carreira é o mercado. E, a partir do momento que entramos nele, ele nos transforma, molda-nos.

Uns profissionais desandam, não crescem. Outros não suportam o calor e “estragam”, uns tão cheios de si, transbordam e muito da massa-conhecimentos se perde, vazando pelas bordas.

E outros ficam no ponto. Usaram as reações dos ingredientes e do calor e se tornaram algo consistente, com forma e sabor. E com um aroma ainda melhor, sentido à distância.

Agora o bolo está pronto?

Para muitos sim. Para outros, falta uma bela cobertura. São os diferenciais. O ir além. E isso aumenta a percepção de valor, a vontade de comer com os olhos.

E fazer o guloso cliente salivar, querer degustar o bolo, a massa bem feita, a cobertura que acrescenta sabor.

E assim, terminamos a nossa jornada carreira-culinária.

Até mais!

PS. Muitos vão mudar a analogia e levar o conceito de “comer o bolo” para outro enfoque, afinal, interpretação individual é o que nos torna humanos. ahahahhahahahaha

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