
Quem depende da criatividade afinada para desenvolver projetos sabe que, de vez em quando, podemos passar por momentos de vazio e até mesmo por alguns apagões.
Seja pelo estresse do dia a dia ou até mesmo pelo excesso de trabalho, nem sempre conseguimos ter a ideia que se transforma em uma solução interessante.
Nem sempre conseguimos transformar as ideias em ações.
Mas o que fazer nesses casos? Bem, não existe uma receita ou uma fórmula mágica, e cada profissional tem a sua maneira de retomar os eixos.
Vou compartilhar a minha.
No início da minha carreira, era muito comum eu ficar vidrado no “objeto” a ser desenvolvido – um texto, uma linha de código, uma frase, a criação de uma sinopse etc.
Era como se eu colocasse uma lupa sobre determinado trecho de um livro e me esquecesse de tudo que estivesse em volta.
E isso era muito desgastante – tanto em termos de tempo quanto em relação à fadiga mental – e geralmente não trazia resultados satisfatórios.
Com o tempo (maturidade profissional), comecei a entender que as soluções podiam estar “fora” daquele foco. Aliás, podiam ser encontradas se eu desviasse o meu raciocínio para outras paragens.
Assim, quando algum processo emperra, paro, respiro e olho ao redor: saio com os cães, vou ler um livro, ver um filme, tomar um sorvete, jogar videogame, tirar uma soneca, enfim, permito a minha mente viajar para longe.
E quando volto ao foco, em geral, consigo boas soluções, ou pelo menos bons indícios para desenvolver melhor as ideias.
E você, como administra os vazios criativos? Compartilhe as suas experiências, pois, com certeza, elas podem ser bem úteis para os leitores.
Até mais!