Uma das minhas bandas preferidas é o Iron Maiden. E por diversas vezes já li e ouvi falarem que eles sempre se “repetem” em seus álbuns, fazendo um som do mesmo estilo há décadas.
Também já falaram isso do AC/DC, Motörhead, Motley Crue etc. Saindo da música, já vi críticas do tipo para o Bernard Cornwell e diversos outros autores.
Respeito as opiniões – e, aliás, nos dias de hoje, devemos louvar a possibilidade de falar livremente – entretanto, eu vejo isso sob uma ótica um pouco diferente: se eles se mantêm há tanto tempo seguindo essa ou aquela linha é porque são competentes.
Simples assim.
Veja: quantos artistas já surgiram, explodiram em algum tipo de modismo e sumiram sem deixar rastros ou saudades? Quantas bandas de um único hit? Quantos autores de somente um best-seller?
Só se perpetua aquilo que tem qualidade.
Assim, acho importante criarmos com vontade, com tesão e com competência. Acho essencial encontrarmos o nosso estilo, a nossa identidade e produzirmos com verdade e alegria.
Lógico que podemos mudar, passear por outras áreas, nos reinventar e isso é bem saudável, desde que seja por desejo de respirar outros aromas, ou para evoluir depois de algum aprendizado, não por imposições ou por ser a tal bola da vez.
Criemos com o corpo, a mente e o espírito. Sempre.
Até mais!